A moda adora reviravoltas. Peças que um dia foram símbolo de frescor e liberdade, depois banidas por serem “sem graça” ou “datadas”, voltam como quem diz: eu estava apenas esperando a hora certa. A calça Capri é uma dessas.

Inventada nos anos 1940 pela estilista alemã Sonja de Lennart, a Capri ganhou força na década de 1950 e foi eternizada por nomes como Audrey Hepburn, Brigitte Bardot e Grace Kelly. Era feminina, leve, prática — e, sobretudo, moderna. Num mundo ainda preso às saias rodadas e aos vestidos estruturados, a Capri representava uma mulher em movimento. A mulher que caminhava, que pedalava, que tomava sol com os tornozelos à mostra (num tempo em que isso ainda era ousado).

Décadas depois, a Capri virou sinônimo de look de tia no shopping, perdeu o charme e caiu no esquecimento fashion. Mas como tudo na moda, a leitura muda. E agora, em 2025, ela volta com força total — só que com um novo discurso.

A nova Capri não exige corpo reto, nem ausência de curvas. Pelo contrário: ela surge em corpos reais, com coxa, com bunda, curvas — e prova que elegância não está no tipo físico, mas na atitude de quem veste. Em vez de esconder, a calça agora revela. A silhueta não precisa se adaptar a ela. Ela é que reaprende a vestir a mulher de hoje.

E isso diz muito sobre os nossos tempos: estamos buscando liberdade de novo, mas agora é outra liberdade. A de não precisar encolher pra caber. A de vestir o que se quer, mesmo que a internet ainda julgue. A de reaprender a andar com conforto e estilo sem pedir desculpas.

No meio do boom das tendências rápidas, ver uma peça ressurgir com alma é bonito de ver. A Capri é uma peça com história, mas também com reinvenção. É sobre o passado, sim — mas é principalmente sobre um presente mais consciente. Onde vestir não é só sobre agradar o espelho, mas sobre habitar o próprio corpo com mais verdade.

Porque no fim, não é só sobre a calça. É sobre tudo que a gente deixou de vestir por medo de parecer “demais” ou “de menos”. É sobre resgatar versões de nós mesmas que pareciam fora de moda. A Capri voltou. Mas quem também tá voltando — mais livre, mais dona de si — é a mulher que escolhe usá-la. E isso, sim, nunca sai de cena.

Olha só esses looks que separei com ela. Talvez você use. Talvez redescubra uma versão sua que tava esquecida no armário. Talvez só salve pra quando der vontade.

Chic e moderno, o combo de camisa oversized + Capri ajustada é ideal para um visual elegante sem esforço. A mistura de alfaiataria leve com acessórios clássicos cria um look perfeito para o dia a dia urbano.

Minimalista e sensual, a Capri preta com regata justa alonga a silhueta e valoriza o corpo real. A bolsa amarela quebra o preto com estilo. Ideal para dias quentes com toque fashion.

A Capri ganha ar noturno com o corset de renda e sandálias douradas. Um visual poderoso, que une sensualidade e sofisticação na medida certa. Ideal para festas, eventos ou um jantar onde se quer impactar.

A combinação da Capri com regata branca e camisa aberta traz um ar casual chic perfeito para o dia a dia. As sandálias de salto baixo e a bolsa tiracolo deixam o visual elegante e confortável. Ideal para compromissos urbanos ou passeios estilosos.

A Capri entra em clima resort com o body halter justo e os acessórios dourados. Um visual sensual e descomplicado, ideal para dias de sol com estilo. Perfeito para férias, passeios à beira-mar ou rooftops de verão.

Look poderoso com toque ousado: a calça capri preta valoriza as curvas e ganha atitude com o body animal print. Perfeita para um jantar noturno ou evento urbano com dress code casual chic.